terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Adeus para o Colesterol, Glicemia, Lipídeos e Triglicerídios


Interessante a matéria abaixo, porque será que não se vê ninguém divulgando e fazendo propaganda desse tipo de coisa? 
Que sistema perverso esse em que vivemos.


Um segredinho revelado...
 
Alguns anos atrás, um ex-professor meu mostrou-me uma análise de sangue; o que eu vi me deixou impressionado. 
Os cinco principais parâmetros do sangue, ou seja: ureia, colesterol, glicemia, lipídios e triglicerídeos apresentavam valores que, em muito excediam os níveis permitidos. 
Comentei que a pessoa com aqueles índices já deveria estar morta ou, se estava viva, isto seria apenas por teimosia. 
O professor, então, mostrou o nome do paciente que, até então, tinha sido ocultado pela sua mão. O paciente era ele mesmo!
Fiquei estupefato! E comentei: "Mas como? E o que você fez?". 
Com um sorriso ele me apresentou a folha de uma outra análise, dizendo: "Agora, olhe esta, compare os valores dos parâmetros e veja as datas". 
Foi o que eu fiz. Os valores dos parâmetros estavam nitidamente dentro das faixas recomendadas, o sangue estava perfeito, impecável, mas a surpresa aumentou, quando olhei as datas; a diferença era de apenas um mês (entre as duas análises da mesma pessoa)! 
Perguntei: "Como conseguiu isso? Isso é, literalmente, um milagre!"
Calmamente, ele respondeu que o milagre se deveu a seu médico, que lhe sugeriu um tratamento obtido de outro médico amigo. Este tratamento foi utilizado por mim mesmo, várias vezes, com impressionantes resultados.
Aproximadamente, uma vez por ano, faço análise de meu sangue e, se algum dos parâmetros estiver apresentando tendência ao desarranjo, volto  imediatamente a repetir esse processo. Sugiro que você o experimente.
Aqui está o SEGREDOSemanalmente, por 4 semanas, compre, na feira ou em supermercado, pedaços de abóbora. Não deve ser a abóbora moranga e sim a abóbora grande, que costuma ser usada para fazer doce. Diariamente, descasque 100 gramas de abóbora, coloque os pedaços no liquidificador (crú), junto com água (SÓ ÁGUA!), e bata bem, fazendo uma vitamina de abóbora com água. 

Tome essa vitamina em jejum, 15 a 20 minutos antes do desjejum (pequeno almoço/café da manhã). Faça isso durante um mês, após, toda vez que o seu sangue precisar ser corrigido. 
Poderá controlar o resultado, fazendo uma análise antes e outra depois do tratamento com a abóbora. De acordo com o médico, não há qualquer contra-indicação, por tratar-se apenas de um vegetal natural e água (não se usa açúcar!). 
O professor, excelente engenheiro químico, estudou a abóbora para saber qual ou quais ingredientes ativos ela contém e concluiu, pelo menos parcialmente, que nela está presente um solvente do colesterol de baixo peso molecular: o colesterol mais nocivo e perigoso - LDL . 
Durante a primeira semana, a urina apresenta grande quantidade de colesterol LDL (de baixo peso molecular), o que se traduz em limpeza das artérias, inclusive as cerebrais, incrementando, assim, a memória da pessoa. 

Há apenas um inconveniente: o sabor da abóbora crua não é muito agradável! Nada mais.
Porém, há um detalhe importante: nem a abóbora, nem a água poderão ir para a geladeira, porque a refrigeração destrói os ingredientes ativos da vitamina.

Esta é a razão de ter que comprar, semanalmente, a abóbora, pois, fora da geladeira, ela se estraga rapidamente.

Referência:
[1] Salvatore de Salvo e Mara Teresa de Salvo, Novos Segredos da Boa Saúde, Editado pela Biblioteca 24x7[
www.biblioteca24x7.com.br], São Paulo-SP, novembro 2008.

Fontes.: 

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Direto de Portugal - A trapeira do Job


Isto que eu vou dizer vai parecer ridículo a muita gente.
Mas houve um tempo em que as pessoas se lembravam, ainda, da época da infância, da primeira caneta de tinta-permanente, da primeira bicicleta, da idade adulta, das vezes em que se comia fora, do primeiro frigorífico e do primeiro televisor, do primeiro rádio, de quando tinham ido ao estrangeiro.
Houve um tempo em que, nos lares, se aproveitava para a refeição seguinte o sobejante da refeição anterior, em que, com ovos mexidos e a carne ou peixe restante, se fazia "roupa velha". Tempos em que as camisas iam a mudar o colarinho e os punhos do avesso, assim como os casacos, e se tingia a roupa usada, tempos em que se punham meias-solas com protectores. Tempos em que ao mudar-se de sala se apagava a luz, tempos em que se guardava o "fatinho de ver a Deus e à sua Joana".
E não era só no Portugal da mesquinhez salazarista. Na Inglaterra dos Lordes, na França dos Luíses, a regra era esta. Em 1945 passava-se fome na Europa, a guerra matara milhões e arrasara tudo quanto a selvajaria humana pode arrasar.
Houve tempos em que se produzia o que se comia e se exportava. Em que o País tinha uma frota de marinha mercante, fábricas, vinhas, searas.
Veio depois o admirável mundo novo do crédito. Os novos pais tinham como filhos uns pivetes tiranos, exigindo malcriadamente o último modelo de mil e um gadgets e seus consumíveis, porque os filhos dos outros também tinham. Pais que se enforcavam por carrões de brutal cilindrada para os encravarem no lodo do trânsito e mostrarem que tinham aquela extensão motorizada da sua potência genital. Passou a ser tempo de gente em que era questão de pedigree viver no condomínio fechado, e sobretudo dizê-lo, em que luxuosas revistas instigavam em couché os feios a serem bonitos, à conta de spas e de marcas, assim se visse a etiqueta, em que a beautiful people era o símbolo de status como a língua nos cães para a sua raça.
Foram anos em que o Campo se tornou num imenso ressort de Turismo de Habitação, as cidades uma festa permanente, entre o coktail party e arave. Houve quem pensasse até que um dia os Serviços seriam o único emprego futuro ou com futuro.
O país que produzia o que comíamos ficou para os labregos dos pais e primos parolos, de quem os citadinos se envergonhavam, salvo quando regressavam à cidade dos fins de semana com a mala do carro atulhada do que não lhes custara a cavar e às vezes nem obrigado.
O país que produzia o que se podia transaccionar, esse, ficou com o operariado da ferrugem, empacotados como gado em dormitórios, e que os víamos chegar mortos de sono logo à hora de acordarem, as casas verdadeiras bombas-relógio de raiva contida, descarregada nos cônjuges, nos filhos, na idiotização que a TV tornou negócio.
Sob o oásis dos edifícios em vidro, miragem de cristal, vivia o mundo subterrâneo de quantos aguentaram isto enquanto puderam, a sub-gente. Os intelectuais burgueses teorizavam,ganzados de alucinação, que o conceito de classes sociais tinha desaparecido. A teoria geral dos sistemas supunha que o real era apenas uma noção, a teoria da informação substituía os cavalos-força da maquinaria pelos megabytes de RAM da computação universal. Um dia os computadores tudo fariam, o Ser-Humano tornava-se um acidente no barro de um oleiro velho e tresloucado que, caído do Céu, morrera pregado a dois paus, e que julgava chamar-se Deus, confundindo-se com o seu filho e mais uma trinitária pomba.
Às tantas, os da cidade começaram a notar que não havia portugueses a servir à mesa, porque estávamos a importar brasileiros, que não havia portugueses nas obras, porque estávamos a importar negros e eslavos.
A chegada das lojas-dos-trezentos já era alarme de que se estava a viver de pexibeque, mas a folia continuava. A essas sucedeu a vaga das lojas chinesas, porque já só havia para comprar «balato». Mas o festim prosseguia e à sexta-feira as filas de trânsito em Lisboa eram o caos e até ao dia quinze os táxis não tinham mãos a medir.
Fora disto, os ricos, os muito ricos, viram chegar os novos ricos. O ganhão alentejano viu sumir o velho latifundário absentista pelo novo turista absentista com o mesmo monte mais a piscina e seus amigos, intelectuais, claro, e sempre pela reforma agrária, e vai um uísque de malte, sempre ao lado do povo, e já leu o New Yorker?
A agiotagem financeira, essa, ululava. Viviam do tempo, exploravam o tempo, do tempo que só ao tal Deus pertencia, mas, esse, Nietzsche encontrara-o morto em Auschwitz. Veio o crédito ao consumo, a Conta-Ordenado, veio tudo quanto pudesse ser o ter sem pagar. Porque nenhum Banco quer que lhe devolvam o capital mutuado, quer é esticar ao máximo o lucro que esse capital rende.
Aguilhoando pela publicidade enganosa os bois que somos nós todos, os Bancos instigavam à compra, ao leasing, ao renting, ao seja como for desde que tenha e já, ao cartão, ao descoberto-autorizado.
Tudo quanto era vedeta deu a cara, sendo actor, as pernas, sendo futebolista, ou o que vocês sabem, sendo o que vocês adivinham, para aconselhar-nos a ir àquele Balcão bancário buscar dinheiro, vendermos-nos ao dinheiro, enforcarmos-nos na figueira infernal do dinheiro. Satanás ria. O Inferno começava na terra.
Claro que os da política do poder, que vivem no pau de sebo perpétuo do fazer arrear, puxando-os pelos fundilhos, quantos treparam para o poder, querem a canalha contente. E o circo do consumo, a palhaçada do crédito servia-os. Com isso comprávamos os plasmas mamutes onde eles vendiam à noite propaganda governamental e, nos intervalos, imbelicidades e telefofocadas, que entre a oligofrenia e a debilidade mental a diferença é nula. E, contentes, cretinamente contentinhos, os portugueses tinham como tema de conversa a telenovela da noite, o jogo de futebol do dia e da noite e os comentários políticos dos "analistas" que poupavam os nossos miolos de pensarem, pensando por nós.
Estamos nisto.
Este fim-de-semana a Grécia pode cair. Com ela a Europa.
Que interessa? O Império Romano já caiu também e o mundo não acabou. Nessa altura, em Bizâncio, discutia-se o sexo dos anjos. Talvez porque Deus se tivesse distraído com a questão teológica, talvez porque o Diabo tenha ganho aos dados a alma do pobre Job na sua trapeira. O Job que somos grande parte de nós.

Recebido por email.
Autoria de: José António Barreiros, advogado

Para refletir. 
Comento apenas que mesmo após tantos anos de "Independência do Brasil", as coisas, atos e fatos que acontecem nos dois países sejam lamentavelmente tão semelhantes. Parece-me a primeira vista que em ambos não houve evolução do povo, porque não há dúvida que os políticos que os habitam não vieram de outro planeta. 


Ponte particular


 O agricultor Darsílio Schwanz, 53 anos, construiu uma ponte na comunidade de São Sebastião, em  Santa  Maria  de  Jetibá (ES), depois de ficar isolado com a precariedade de uma  ponte antiga, feita de madeira, que impedia a  passagem de carros e caminhões.
 
A obra ficou pronta em junho; mas, o que chamou a atenção da população local foi a placa que ele colocou ao lado da construção:
 
 
 
 
Comentário: Esse cara é bom !!!!!!!

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Teoria da equidade fiscal


Era uma vez dez amigos que se reuniam todos os dias numa cervejaria para beber e a factura era sempre de 100 euros. Solidários, e aplicando a teoria da equidade fiscal, resolveram o seguinte:

- os quatro amigos mais pobres não pagariam nada;

- o quinto pagaria 1 euro;

- o sexto pagaria 3;

- o sétimo pagaria 7;

- o oitavo pagaria 12;

- o nono pagaria 18;

- e o décimo, o mais rico, pagaria 59 euros.

Satisfeitos, continuaram a juntar-se e a beber, até ao dia em que o dono da cervejaria, atendendo à fidelidade dos clientes, resolveu fazer-lhes um desconto de 20 euros, reduzindo assim a factura para 80 euros.

Como dividir os 20 euros por todos?

Decidiram então continuar com a teoria da equidade fiscal, dividindo os 20 euros igualmente pelos 6 que pagavam, cabendo 3,33 euros a cada um. Depressa verificaram que o quinto e sexto amigos ainda receberiam para beber.
Gerada alguma discussão, o dono da cervejaria propôs a seguinte modalidade que começou por ser aceite:
- os cinco amigos mais pobres não pagariam nada;
- o sexto pagaria 2 euros, em vez de 3, poupança de 33%;
- o sétimo pagaria 5, em vez de 7, poupança de 28%;
- o oitavo pagaria 9, em vez de 12, poupança de 25%;
- o nono pagaria 15 euros, em vez de 18.
- o décimo, o mais rico, pagaria 49 euros, em vez de 59 euros, poupança de16%.
Cada um dos seis ficava melhor do que antes e continuaram a beber.

No entanto, à saída da cervejaria, começaram a comparar as poupanças.

-Eu apenas poupei 1 euro, disse o sexto amigo, enquanto tu, apontando para o décimo, poupaste 10!... Não é justo que tenhas poupado 10 vezes mais...
- E eu apenas poupei 2 euros, disse o sétimo amigo, enquanto tu, apontando para o décimo, poupaste 10!...Não é justo que tenhas poupado 5 vezes mais!...
E os 9 em uníssono gritaram que praticamente nada pouparam com o desconto do dono da cervejaria. "Deixamo-nos explorar pelo sistema e o sistema explora os pobres", disseram. E rodearam o amigo rico e maltrataram-no por os explorar.

No dia seguinte, o ex-amigo rico "emigrou" para outra cervejaria e não compareceu, deixando os nove amigos a beber a dose do costume. Mas quando chegou a altura do pagamento,  verificaram que só tinham 31 euros, que não dava sequer para pagar metade da factura!... Aí está o sistema de impostos e a equidade fiscal.

Os que pagam taxas mais elevadas fartam-se e vão começar a beber noutra cervejaria, noutro país, onde a atmosfera seja mais amigável!...

David R. Kamerschen, Ph.D. -Professor of Economics, University of Georgia

recebi por email e achei bem interessante.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Estudante de 17 anos pode ter descoberto cura para o câncer.


Uma jovem de apenas 17 anos pode ter encontrado uma forma de curar o câncer. Angela Zhang, da Monta Vista High School, na Califórnia, ganhou US$ 100 mil em uma competição de projetos científicos. As informações são do Daily Mail.

A ideia de Angela é usar nanopartículas capazes de encontrar os tumores no corpo e aderir à eles. Com isso, ao realizar um exame de ressonância magnética, os médicos teriam como saber exatamente onde o câncer está. E mais: com o uso de luz infravermelha, estas nanopartículas podem ser derretidas e, assim, liberar um medicamento capaz de matar as células cancerígenas de dentro pra fora. 

Ao ser testada em ratos, a técnica acabou quase que completamente com os tumores. A jovem trabalha no projeto desde os 15 anos, e já dedicou mais de mil horas à esta pesquisa.
Angela.jpg



A história do Obelisco da Praça São Pedro em Roma



"Se matamos uma pessoa somos assassinos. Se matamos milhões de homens, celebram-nos como heróis."
Desconheço a autoria.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Os governos e a crise européia



O que é falado nesse vídeo é muito sério e muitas coisas que vem acontecendo parece confirmar esses fatos.
É bom começarmos a prestar atenção ao que nos cerca.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Frases do Dia - Comparações


"Antigamente as mulheres cozinhavam igual à mãe... Hoje, estão bebendo igual ao pai!"

 
"Antigamente os cartazes nas ruas, com rostos de criminosos, ofereciam recompensas; hoje em dia, pedem votos".

Recebido por email, 
desconheço a autoria, mas é a verdade.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Reclames de televisão - Raridade


É só clicar e aguardar...
Açúcar União - anos 50 
Biscoitos São Luis - anos 60 
Brahma Chopp com o eterno Beto Rockefeller Luis Gustavo - anos 60 
Casas Pernambucanas - Quem bate? é o frio! - 1962 
Capitão AZA - Chamada do programa infantil apresentado por Wilson Viana - anos 70 
Cobertores Parahyba - Já é hora de dormir - 1961 
Coca-Cola e Fanta dá Prêmios - anos 60 
Coca-Cola - Tamanho Grande - anos 50 
Coca-Cola - Instrumentos - anos 50 
Coca-Cola - Isso faz um bem - anos 50 
Coca-Cola fala para a Juventude - Esta é Grande - anos 60 
Coca-Cola - Namoro - anos 50 
Coca-Cola Tamanho Família - anos 60 
Colônia 1010 Bozzano com o locutor Ramos Calhelha - anos 60 
Creme de Leite Nestlé - anos 60 
Damosel Perfume da Atkinson - anos 50 
Desodorante Mum com o casal de atores Eva Wilma e John Herbert - anos 50 
Elefante da Cica - anos 60 
Esso 2T Motor Oil com as Gotinhas - patrocinador do Repórter Esso - anos 50 
Esso Aditivo AdiTigre - anos 50 
Esso Extra Figuras Típicas Brasileiras - anos 50 
Esso Gasolina do Tigrão - anos 50 
Esso Gotinhas - patrocinador do Repórter Esso - anos 50 
Esso Motor Oil na Ópera - anos 50 
Esso Querosene Jacaré - anos 50 
Primeira Fenit Feira da Indústria Têxtil de São Paulo - 1958.asf 
Fósforos Fiat Lux com os soldados palitinhos - anos 50 
Fusca Volkswagen - 1962 
Fusca Volkswagen novo Chassi - 1965 
Fusca Volkswagen - carros da Polícia de São Paulo - 1963 
Fusca Volkswagen único Refrigerado do a ar - 1963 
Fusca Volkswagen único Refrigerado do a ar - 1964 
Fusca Volkswagen Regador com a música de Spike Jones - 1965 
Fusca Volkswagen com Regina Duarte - 1965 
Fusca Volkswagen Sem Molas - 1965 
Fusca Volkswagen o melhor usado - 1968 
Karmann-Guia - 1963 
Kibon Criança e TV - anos 60 
Kibon Kishow Sanduíche - anos 60 
Kibon me leva pra casa - anos 50 
Kibon Picolé de 30 centavos - anos 60 
Kibon Picolé com os Aqualoucos - anos 60 
Kibon Picolé com Alma - anos 60 
Kolynos Apresenta - anos 50 
Kolynos Apresenta o famoso seriado da cadela Lassie - anos 50 
Kolynos e Simps Magazin Apresentam o seriado O Homem de Virginia - anos 50 
Kolynos Família - anos 50 
Kolynos Hora Certa - anos 50 
Kombi Volkswagen cabe até uma banda - anos 60 
Kombi Volkswagen para as Freiras - 1967 
Leite Moça - anos 60 
Leite Molico Medidas - anos 60 
Leite Sol - anos 50 
Lenços de Papel Yes - anos 50 
Lojas Ducal com o casal de atores Glória Menezes e Tarcísio Meira - anos 60 
Nescafé Sobrinha - anos 50 
Óleo Saúde da Anderson Clayton com o casal de atores Cacilda Becker e Walmor Chagas 1962 
Opala Avião - 1969 
Opala com o ator Ney Latorraca - 1970 
Opala com o jogador Rivelino - 1969 
Opala com a atriz Tônia Carreiro - 1969 
Segundo Salão da Criança com o palhaço Carequinha - anos 60 
Tecido Sintético Nycron com o ator Cláudio Marzo - anos 60 
Toddy Circo - anos 50 
Toddy Hoje com as atrizes Norma Benguell, Márcia de Windsor e Branca Ribeiro - 1958 
Toddy Instantâneo - anos 60 
Variant 1600 com o ator Rogério Cardoso - 1969 
Varig Rio-Lisboa - anos 60 
Geladeiras Westinghouse com Jô Soares - anos 60

A verdade sobre as sacolas plásticas - 2ª Parte


O que há por trás do banimento
As grandes redes de supermercados no Brasil estão na mão de TRÊS empresas:
uma americana, uma européia e uma brasileira.

Tanto na Europa como nos EUA a prática cultural é de “vender” as sacolas nas saídas-de-caixa e não de se “dar” as sacolas plásticas. No Brasil é o inverso, não se cobra pelas sacolas, independente do valor ou do volume da compra e até mesmo da quantidade de sacolas usadas.

Na verdade o SUPERMERCADO não quer eliminar as sacolas para SALVAR o PLANETA, quer ganhar DINHEIRO com a venda delas, ou seja, o que é “CUSTO” passa a ser “RECEITA”, e com isso dar mais lucro para seus donos.

Entendeu agora porque os outros produtos plásticos não sofrem o mesmo problema da sacola?
Embora feitos de plástico e acabem no lixão do mesmo jeito que a sacola, eles dão um bom lucro quando vendidos.

Para “fazer a cabeça” do povão os supermercados atacam em 3 frentes:
Governo (*) - Incentivar ($$$) prefeitos, vereadores, governadores e deputados para que criem leis e decretos proibindo as sacolas e também ameaçando os estabelecimentos com a cassação de alvarás e multas, tudo
isso no sentido de desencorajar o uso das sacolas plásticas;

Mídia (**) - Você acha que TVs e jornais irão contra seus grandes anunciantes? Eles reportam descaradamente através de “merchandising” em prol de uma ou outra grande rede e atacam as sacolas culpando-as por todos os tipos de problemas: enchentes, poluição, sufocamentos, desperdícios, etc.;

Modismo Ecológico (***) - Aproveitando-se do momento VERDE, embute-se como “salvador do planeta” qualquer coisa que seja tida como ecologicamente correta, ainda que não seja verdade, e por outro lado, como vilão qualquer coisa que ouse ser de opinião contrária, que neste caso são as sacolas plásticas.
Note que o supermercado NÃO CONDENA da mesma maneira as embalagens plásticas de bebidas, refrigerantes, produtos de limpeza, embalagens metálicas, latas, pilhas/baterias, absorventes higiênicos, fraldas descartáveis e etc., por causa do LUCRO que dão!!

FIQUE ATENTO
Os supermercados estão usando o meio-ambiente como desculpa para LUCRAR mais e quem vai pagar a conta somos nós.

Comentário:
(*) É aqui que entram os lobistas, aqueles caras que andam com malas de dinheiro e depois essa grana vai parar na cueca de alguém.

(**) Procurem se informar sobre manipulação midiática, postei algo a respeito aqui no blog.

(***) É nessa que se enquadram as pessoas que já com a cabeça manipulada pela propaganda ficam comprando sacolas ecológicas e levam suas compras em caixas de papelão "cedidas" pelos mercados. Tudo em nome de salvar o planeta. As pessoas de boa fé acham que estão ajudando e ainda ganham desconto de alguns centavos. Só não percebem que as frutas, as verduras e os legumes para ficar só nesses estão embalados em sacos plásticos.
Nas feiras livres tudo que é vendido vai embalado em sacolas, as farmácias possuem sacolas plásticas de todo tamanho, enfim, sacolões, lanchonetes, são milhares de lugares. Até um café e um pão para viagem é embalado em sacola plástica e disso ninguém fala nada.
Estranho não é ?
Vão todas parar no mesmo lixão.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Para quem gosta de tablet


Mudança na Petrobras -


Recebido por email.
Postei isso somente para registrar que estamos de olho...

 Quem é o marido de Maria das Graças Foster?

Nova presidente da Petrobrás

 Vocês vão saber aqui o outro lado que a imprensa comprada não mostra.
Quem é o marido de Das Graças?
Saiba um pouco mais sobre a nova presidente da Petrobrás:
A maior estatal do Brasil e uma das duas maiores empresas do país troca de Presidente, saindo do cargo o professor José Sérgio Gabrielli. 
Assume o cargo Maria das Graças Foster.

Conheça um pouco mais sobre ela abaixo:
MARIA DAS GRAÇAS FOSTER - funcionária de carreira da Petrobrás e bastante próxima de Dilma, trabalharam juntas quando Dilma era secretária de Energia do Rio Grande do Sul. As duas cuidaram do Gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol) – negócio que envolveu BP e Shell. 
Casada com Colin Vaughan Foster.


E quem seria Colin Vaughan Foster?


Colin Vaughan Foster, marido de Graça Foster, leva a vida numa boa dentro da Petrobras. Só nos últimos três anos, a C. Foster, empresa de propriedade de Colin Vaughan Foster, assinou 42 contratos, sendo 20 sem licitação, para fornecer componentes eletrônicos para áreas de tecnologia, exploração e produção a diferentes unidades do rentável nicho governamental.
Conhecida até agora nos corredores das Minas e Energias como Maria Caveirão, ela tem tudo para fazer daquela enorme Casa d'Irene uma grande Casa Bem-Assombrada.

De tudo isso, o que se pode concluir, sem necessidade de qualquer dossiê, é que esse Clã Mac Dilma é muito maior e bem mais abonado do que a vã filosofia pode imaginar.
COLIN VAUGHAN FOSTER - marido da MARIA DAS GRAÇAS FOSTER, dono da C Foster Serviços e Equipamentos, empresário que já recebeu 614 milhões de Reais em 43 contratos com a Petrobrás.


E agora com a empresa na mão da esposa, vai receber quanto quiser.
Interessante, não? Conflitos de interesse, o que é isso mesmo?


No Brasil tudo pode, está tudo dominado a muito tempo. Ninguém está ligando para o que quer que seja. 
Na realidade, ficar falando essas coisas, ou denunciando falcatruas é pura perda de tempo, serve só para deixar registrado mesmo.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

A vergonhosa atuação do STF


"Ladrão que defende ladrão"...               

Absolvição !!!!

O ministro Joaquim Barbosa é bem conhecido dos brasileiros. Elevado ao grau de celebridade ao humilhar publicamente o então presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, em uma das mais polêmicas audiências do tribunal. Sem papas na língua, Joaquim Barbosa disse a Mendes o que muitos brasileiros queriam dizer a respeito da arrogância e da magnânima atuação de Gilmar Mendes (sempre para o lado dos poderosos) envolvendo casos de corrupção.

Agora, o ministro volta às manchetes jogando mais uma vez no ventilador ao desmascarar o descarado complô que é ensaiado pelos ministros do STF (a maioria indicada pelo PT) para causar a prescrição dos crimes do Mensalão; transformando em uma enorme pizza mal cheirosa o processo que poderia ser um marco na moralização da política nacional e destruiria boa parte da cúpula petista, ao colocá-la atrás das grades.

Tudo começou com uma entrevista "em banho-maria" do Ricardo Lewandowski, revisor do caso. Nessa entrevista, Lewandowski deixou escapar que o processo caminhava para a prescrição porque não haveria tempo hábil para julgá-lo. Afinal de contas, o ministro Joaquim
Barbosa havia tido uma série de problemas de saúde e atrasara a entrega do seu relatório sobre o caso.

Com a celeuma levantada pela imprensa, o presidente do STF – ministro Cezar Peluso – quis fazer "uma média" com a opinião pública e dar um ar de legitimidade ao complô que se anunciava. Mandou redigir um ofício instando Joaquim Barbosa a acelerar o processo e enviar os autos para análise dos seus colegas o mais rápido possível.

Malandro... Cem anos de Lapa... E frequentador do Bar Luiz... O ministro Joaquim Barbosa sentiu que era preparado um cenário para culpá-lo pela prescrição do processo e tornar palatável para a opinião pública o desastre da impunidade dos canalhas mensaleiros. Como homem que honra seu posto e de coragem de sobra, Joaquim Barbosa pegou a "perna de anão" que lhe entregaram – embrulhada para presente – jogou-a para o alto e acertou em cheio o ventilador só STF.

Com uma declaração bombástica, desmascarou todo o esquema armado para levar o processo à prescrição e inocentar a corja que se apoderou do país. Disse: "Os autos, há mais de quatro anos, estão integralmente digitalizados e disponíveis eletronicamente na base de dados do Supremo Tribunal Federal, cuja senha de acesso é fornecida diretamente pelo secretário de Tecnologia da Informação, autoridade subordinada ao presidente da Corte, mediante simples requerimento".

Ou seja, mostrou com todas as palavras que os ministros ignoraram o processo até agora simplesmente por preguiça ou por pura vontade de deixá-lo prescrever, garantindo a absolvição do pessoal. Joaquim Barbosa ainda critica "na lata" a falácia de que está "atrasado" com o processo: "Com efeito, cuidava-se inicialmente de 40 acusados de alta qualificação sob os prismas social/econômico/político, defendidos pelos mais importantes criminalistas do país, alguns deles ostentando em seus currículos a condição de ex-ocupantes de cargos de altíssimo relevo na estrutura do Estado brasileiro, e com amplo acesso à alta direção dos meios de comunicação". Continua: "Estamos diante de uma ação de natureza penal de dimensões inéditas na História desta Corte".

Não satisfeito em desmascarar o claro acerto que há para que o processo prescreva Barbosa ainda mostrou que "atrasados são os outros". O processo do Mensalão tem 40 acusados, defendidos pelos mais caros advogados do país, todos ocupantes de cargos de grande poder no Estado Brasileiro. O processo tem mais de 49 mil páginas; 233 volumes e 495 apensos. Os réus indicaram mais de 650 testemunhas de todo Brasil e até de outros países. Mesmo diante de todo esse trabalho, o ministro Joaquim Barbosa manteve o trâmite normal de trabalho no STF e ainda julgou inúmeras causas nesse período. Enquanto isso, seus colegas, com ações envolvendo dois ou três acusados e que foram iniciadas na mesma época; ainda sequer foram concluídas.(*)

Mais uma vez, "matou a cobra e mostrou o pau". Sem pudores e sem medo, Joaquim Barbosa expõe claramente quem está comprometido com os interesses dos corruptos e busca desculpas para justificar o injustificável.

Diante de tudo isso, pelo menos para mim, fica a ideia da quase certeza em relação à prescrição do caso. Nem é preciso lembrar que um dos ministros indicados por Lula, o ministro Dias Tófolli, foi colocado ali "sob medida" para esse processo. Pois, para quem não se lembra, ele foi advogado de defesa de José Dirceu.

Pelo menos, se tudo der errado, teremos visto a coragem e o desprendimento do ministro Joaquim Barbosa dar um tapa na cara dos que tentavam imputar-lhe a culpa pela prescrição. Se o processo acabar por prescrever e não condenar ninguém; o desfecho terá sido por vontade dos ministros, sendo necessário que eles arrumem outra desculpa esfarrapada para justificar a cara-de-pau.

É como minha velha mãe dizia: "Mentira tem perna curta".

Fonte: Visão Panorâmica
Publicado em Domingo, 08 Janeiro 2012 09:5

sábado, 4 de fevereiro de 2012

A origem da língua italiana


A Europa era uma confusão de inúmeros dialetos derivados do latim que aos poucos, ao longo dos séculos, se transformaram em alguns idiomas distintos – francês, português, espanhol, italiano.

O que aconteceu na França, em Portugal e na Espanha foi uma evolução orgânica: o dialeto da cidade mais proeminente se tornou, aos poucos, a língua oficial da região toda.

Portanto, o que hoje chamamos de francês é na verdade uma versão do parisiense medieval. O português é na verdade o lisboeta. O espanhol é essencialmente o madrilenho. Essas são vitórias capitalistas; a cidade mais forte acabou determinando o idioma do país inteiro.

Na Itália foi diferente. Uma diferença importante foi que, durante muito tempo, a Itália sequer foi um país. Ela só se unificou bem tarde (1861) e, até então, era uma península de cidades-Estado em guerra entre si, dominadas por orgulhosos príncipes locais ou por outras potências europeias. Partes da Itália pertenciam à França, partes à Espanha, partes à Igreja, e partes a quem quer que conseguisse conquistar a fortaleza ou o palácio local.

O povo italiano se mostrava alternativamente humilhado e conformado com toda essa dominação. A maioria não gostava muito de ser colonizada por seus co-cidadãos europeus, mas sempre havia aquele bando apático que dizia: “Franza o Spagna, purchè se magna” que, em dialeto, significa: “França ou Espanha, contanto que eu possa comer”.

Toda essa divisão interna significa que a Itália nunca se unificou adequadamente, e o mesmo aconteceu com a língua italiana. Assim, não é de espantar que, durante séculos, os italianos tenham escrito e falado dialetos locais incompreensíveis para quem era de outra região.

Um cientista florentino mal conseguia se comunicar com um poeta siciliano ou com um comerciante veneziano (exceto em latim, que não chegava a ser considerada a língua nacional).

No século XVI, alguns intelectuais italianos se juntaram e decidiram que isso era um absurdo. A península italiana precisava de um idioma italiano, pelo menos na forma escrita, que fosse comum a todos. Então esse grupo de intelectuais fez uma coisa inédita na história da Europa; escolheu a dedo o mais bonito dos dialetos locais e o batizou de italiano.

Para encontrar o dialeto mais bonito, eles precisaram recuar duzentos anos, até a Florença do século XIV. O que esse grupo decidiu que a partir dali seria considerada a língua italiana correta foi a linguagem pessoal do grande poeta florentino Dante Alighieri.

Ao publicar sua “Divina Comédia”, em 1321, descrevendo em detalhes uma jornada visionária pelo Inferno, Purgatório e Paraíso, Dante havia chocado o mundo letrado ao não escrever em latim. Considerava o latim um idioma corrupto, elitista, e achava que o seu uso na prosa respeitável havia “prostituído a literatura”, transformando a narrativa universal em algo que só podia ser comprado com dinheiro, por meio dos privilégios de uma educação aristocrática. Em vez disso, Dante foi buscar nas ruas o verdadeiro idioma florentino falado pelos moradores da cidade (o que incluía ilustres contemporâneos seus, como Boccaccio e Petrarca), e usou esse idioma para contar sua história.

Ele escreveu sua obra-prima no que chamava de dolce stil nuovo, o “doce estilo novo” do vernáculo, e moldou esse vernáculo ao mesmo tempo que escrevia, atribuindo-lhe uma personalidade de uma forma tão pessoal quanto Shakespeare um dia faria com o inglês elizabetano.

O fato de um grupo de intelectuais nacionalistas se reunir muito mais tarde e decidir que o italiano de Dante seria, a partir dali, a língua oficial da Itália seria mais ou menos como se um grupo de acadêmicos de Oxford houvesse se reunido um dia no século XIX e decidido que – daquele ponto em diante – todo mundo na Inglaterra iria falar o puro idioma de Shakespeare. E a manobra realmente funcionou.

O italiano que falamos hoje, portanto, não é o romano ou o veneziano (embora essas cidades fossem poderosas do ponto de vista militar e comercial), e sequer é inteiramente florentino. O idioma é fundamentalmente dantesco.

Nenhum outro idioma europeu tem uma linhagem tão artística. E, talvez, nenhum outro idioma jamais tenha sido tão perfeitamente ordenado para expressar os sentimentos humanos quanto esse italiano florentino do século XIV, embelezado por um dos maiores poetas da civilização ocidental.

Dante escreveu sua “Divina Comédia” em terza rima, terça rima, uma cadeia de versos em que cada rima se repete três vezes a cada cinco linhas, o que dá a esse belo vernáculo florentino o que os estudiosos chamam de “ritmo em cascata” - ritmo esse que sobrevive até hoje no falar cadenciado e poético dos taxistas, açougueiros e funcionários públicos italianos.

A última linha da “Divina Comédia”, em que Dante se depara com a visão de Deus em pessoa, é um sentimento que ainda pode ser facilmente compreendido por qualquer um que conheça o chamado italiano moderno.

Dante escreve que Deus não é imagem ofuscante de luz gloriosa, mas que Ele é, acima de tudo, l’amor che move Il sole e l’altre stelle...“O amor que move o sol e as outras estrelas...”

Recebido por e-mail. Desconheço a autoria.

Para pessoas inteligentes


O texto abaixo foi recebido por e-mail de uma querida amiga e é excelente por isso o reproduzo aqui. 

Rubem Alves para pessoas inteligentes

"Mesmo o mais corajoso entre nós só raramente tem coragem para aquilo que ele realmente conhece", observou Nietzsche.
É o meu caso.
Muitos pensamentos meus, eu guardei em segredo. Por medo.

Alberto Camus, leitor de Nietzsche, acrescentou um detalhe acerca da hora em que a coragem chega:
"Só tardiamente ganhamos a coragem de assumir aquilo que sabemos".
Tardiamente. Na velhice. Como estou velho, ganhei coragem.

Vou dizer aquilo sobre o que me calei: 
"O povo unido jamais será vencido", é disso que eu tenho medo.
 
Em tempos passados, invocava-se o nome de Deus como fundamento da ordem política. Mas Deus foi exilado e o "povo" tomou o seu lugar: a democracia é o governo do povo.
Não sei se foi bom negócio; o fato é que a vontade do povo, além de não ser confiável, é de uma imensa mediocridade. Basta ver os programas de TV que o povo prefere.

A Teologia da Libertação sacralizou o povo como instrumento de libertação histórica. 
Nada mais distante dos textos bíblicos.
Na Bíblia, o povo e Deus andam sempre em direções opostas. 
Bastou que Moisés, líder, se distraísse na montanha para que o povo, na planície, se integrasse à adoração de um bezerro de ouro. 
Voltando das alturas, Moisés ficou tão furioso que quebrou as tábuas com os Dez Mandamentos.

E a história do profeta Oséias, homem apaixonado!
Seu coração se derretia ao contemplar o rosto da mulher que amava! 
Mas ela tinha outras ideias. Amava a prostituição. Pulava de amante e amante enquanto o amor de Oséias pulava de perdão a perdão. 
Até que ela o abandonou.
Passado muito tempo, Oséias perambulava solitário pelo mercado de escravos. E o que foi que viu? Viu a sua amada sendo vendida como escrava. Oséias não teve dúvidas. Comprou-a e disse: "Agora você será minha para sempre.".
Pois o profeta transformou a sua desdita amorosa numa parábola do amor de Deus. 
Deus era o amante apaixonado. O povo era a prostituta. Ele amava a prostituta, mas sabia que ela não era confiável. 
O povo preferia os falsos profetas aos verdadeiros, porque os falsos profetas lhe contavam mentiras.
As mentiras são doces; a verdade é amarga.

Os políticos romanos sabiam que o povo se enrola com pão e circo.
No tempo dos romanos, o circo eram os cristãos sendo devorados pelos leões. 
E como o povo gostava de ver o sangue e ouvir os gritos! 
As coisas mudaram. 
Os cristãos, de comida para os leões, se transformaram em donos do circo.
O circo cristão era diferente: judeus, bruxas e hereges sendo queimados em praças públicas.
As praças ficavam apinhadas com o povo em festa, se alegrando com o cheiro de churrasco e os gritos.

Reinhold Niebuhr, teólogo moral protestante, no seu livro "O Homem Moral e a Sociedade Imoral" observa que os indivíduos, isolados, têm consciência. São seres morais.
Sentem-se "responsáveis" por aquilo que fazem.
Mas quando passam a pertencer a um grupo, a razão é silenciada pelas emoções coletivas.
Indivíduos que, isoladamente, são incapazes de fazer mal a uma borboleta, se incorporados a um grupo tornam-se capazes dos atos mais cruéis. 
Participam de linchamentos, são capazes de pôr fogo num índio adormecido e de jogar uma bomba no meio da torcida do time rival.
Indivíduos são seres morais.
Mas o povo não é moral. O povo é uma prostituta que se vende a preço baixo.

Seria maravilhoso se o povo agisse de forma racional, segundo a verdade e segundo os interesses da coletividade.
É sobre esse pressuposto que se constrói a democracia.
Mas uma das características do povo é a facilidade com que ele é enganado. 
O povo é movido pelo poder das imagens e não pelo poder da razão. 
Quem decide as eleições e a democracia são os produtores de imagens.
Os votos, nas eleições, dizem quem é o artista que produz as imagens mais sedutoras.

O povo não pensa. Somente os indivíduos pensam.
Mas o povo detesta os indivíduos que se recusam a ser assimilados à coletividade.
Uma coisa é a massa de manobra sobre a qual os espertos trabalham.

Nem Freud, nem Nietzsche e nem Jesus Cristo confiavam no povo.
Jesus foi crucificado pelo voto popular, que elegeu Barrabás.
Durante a revolução cultural, na China de Mao-Tse-Tung, o povo queimava violinos em nome da verdade proletária.
Não sei que outras coisas o povo é capaz de queimar.
O nazismo era um movimento popular. O povo alemão amava o Führer.

O povo, unido, jamais será vencido!
Tenho vários gostos que não são populares. Alguns já me acusaram de gostos aristocráticos. Mas, que posso fazer?
Gosto de Bach, de Brahms, de Fernando Pessoa, de Nietzsche, de Saramago, de silêncio; não gosto de churrasco, não gosto de rock, não gosto de música sertaneja, não gosto de futebol.
Tenho medo de que, num eventual triunfo do gosto do povo, eu venha a ser obrigado a queimar os meus gostos e a engolir sapos e a brincar de "boca-de-forno", à semelhança do que aconteceu na China.
De vez em quando, raramente, o povo fica bonito. 
Mas, para que esse acontecimento raro aconteça, é preciso que um poeta entoe uma canção e o povo escute:
"Caminhando e cantando e seguindo a canção.".
Isso é tarefa para os artistas e educadores.
 
O povo que amo não é uma realidade, é uma esperança.

Rubem Alves - colunista da Folha de S. Paulo ...



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