PORQUE SERÁ QUE ELE ABANDONOU O ÚLTIMO CONSELHO DE ESTADO???!!!
Há
uma boa dezena de anos, o senhor em causa ficava na suite presidencial
do Hotel Bristol, e a embaixada pagava a módica quantia de 600 contos diários. Não posso garantir se as visitas eram oficiais ou privadas.
Cale-se e deixe o País em paz!
Comecemos
por recordar que, em seis anos de governos socialistas, o défice
público português duplicou, passando de 83 mil milhões de euros, em
2005, para cerca de 170 mil milhões de euros, em 2011.
Recorde-se,
também, que, há pouco mais de um ano, o ex-ministro Teixeira dos Santos
reconheceu a falência da governação socialista, confessando que o
Estado só tinha dinheiro para pagar salários e pensões por mais um mês.
Perante
essa realidade, o então Governo, do Partido Socialista, negociou e
firmou o célebre Memorando de Entendimento com a Comissão Europeia, o
BCE e o FMI, acordo que o actual Governo está a cumprir.
É, pois, de um descaramento inaudito ver essa patética figura em que se converteu Mário Soares defender que? A obrigação do PS ser fiel ao acordo da troika chegou ao fim?.
O que aconteceria então, cumpre perguntar?
As entidades que nos estão a emprestar dinheiro logo fechariam a torneira
e então seria o bonito: acabava-se o financiamento do País, deixava o
Estado de pagar salários aos seus funcionários e pensões aos reformados,
o sistema financeiro entrava em colapso, acabando o financiamento às
famílias e às empresas, as falências e os despedimentos disparavam ainda
mais, enfim, era o caos social.
Esta
declaração de Soares, esperando que não seja um triste sinal de
demência, apenas pode pois ser explicada pelo reconhecido egoísmo dessa
figura, que, vendo aproximar-se o seu fim natural, não desiste de tentar
incendiar o País e de transformar Portugal numa nova Grécia.
De
resto, ao tomar conhecimento desta vergonhosa interpretação sobre a
boa-fé nos tratados, confesso que não consegui esquecer os criminosos
acordos de Alvor e Lusaka, que Soares assinou em 1975, enquanto ministro
dos negócios estrangeiros, e que lançaram Angola e Moçambique nas mais
terríveis guerras civis, as quais custaram, é bom lembrar, a vida a cerca de um milhão de inocentes. Nada que lhe pese na consciência, suponho.
Mas,
por falar em Grécia, sítio cada vez mais à beira da saída do Euro e da
própria União Europeia, é curioso verificar que esta declaração de
Soares, aliás, sintomaticamente apenas aplaudida pelo trotskista Louçã
(nem Seguro o segurou...), parece beber da irresponsabilidade do líder do BE lá do sítio, o qual defende que os partidos renunciem ao acordo com ‘troika' e que os bancos gregos sejam nacionalizados.
Não
parecendo Soares capaz de pensar no bem do País, ao menos não esqueça
que, se Portugal porventura cometesse a loucura de rasgar o acordo, cedo
faltaria dinheiro para alimentar a sua fundação de faz-de-conta
(ainda em 2011 o camarada António Costa lhe passou um cheque de 64 mil
euros?), bem como as suas obscenas regalias, as quais, por junto, já custaram aos Portugueses mais de cinco milhões de euros.
De resto, quando a criatura tem o atrevimento de afirmar que ?a austeridade deveria começar no governo e não nas pessoas?,
bem podia corar de vergonha por receber todos os anos uma verba
destinada ao pagamento do seu gabinete de ex-presidente, quando esse
mesmo gabinete está instalado em prédios situados na zona mais nobre da
capital e que lhe foram dados pelo filho quando era o autarca local. Deixo-lhe pois este conselho: vá pregar prós gregos e deixe Portugal em paz!
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Pois é, por aqui os que se dizem socialistas só fazem atrasar o País e prejudicar ao povo que morre nos hospitais sem atendimento e está cada vez mais ignorante.
Eu só queria entender que droga de socialismo é esse. Vide o mensalão e todas as outras falcatruas que acontecem por aqui.
O. Berlitz
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