O dinheiro e as barras de ouro estavam em cofres e carteiras de vítimas do tsunami no Japão.
Em casas e empresas destruídas. Nas ruas, entre escombros e lixo.
Ao todo, o equivalente a R$ 125 milhões.
Dinheiro
achado não tem dono. Certo? Para centenas ou milhares de japoneses que
entregaram o que encontraram à polícia, a máxima de sua vida é outra:
não fico com o que não é meu.
E em quem eles confiaram?
Na polícia, que localizou as pessoas em abrigos ou na casa de parentes e já conseguiu devolver 96% do dinheiro.
A história encantou.
“Você viu o que os japoneses fizeram?”
Natural a surpresa. Num país como o Brasil, onde a verba destinada às inundações na serra do Rio de Janeiro vai para o bolso de prefeitos, secretários e empresários, em vez de ajudar as vítimas que perderam tudo, esse exemplo de cidadania parece um conto de fadas.
A história encantou.
“Você viu o que os japoneses fizeram?”
Natural a surpresa. Num país como o Brasil, onde a verba destinada às inundações na serra do Rio de Janeiro vai para o bolso de prefeitos, secretários e empresários, em vez de ajudar as vítimas que perderam tudo, esse exemplo de cidadania parece um conto de fadas.
O que aconteceu em Teresópolis e Nova Friburgo não foi um mero e imoral desvio de dinheiro público. Foi covardia.
Político
japonês não é santo. Em que instante a nossa malandragem deixa de ser
folclórica e cultural e passa a ser crime de desonestidade? Por que a
lei de tirar vantagem em tudo está incrustada na mente de tantos
brasileiros? A tal ponto que os honestos passam a ser otários porque o
mundo seria dos espertos?
Eles devolveram às vítimas do tsunami R$ 125 milhões.
Precisamos – nós e a polícia – aprender a agir assim.
Um
dia, todos precisaremos aprender que não se coloca no bolso, na bolsa,
nas meias e nas cuecas um dinheiro que não nos pertence. É roubo."Não me importo com o que os outros pensam sobre o que eu faço; mas eu me importo muito com o que eu penso sobre o que eu faço. Isso é caráter."
Ruth de Aquino
Revista Época
O que mais eu posso dizer, a não ser o velho refrão:
TERCEIRO MUNDO É ISSO!!!
E porque é assim ?
Todos sabem, falta educação nas escolas, as pessoas precisam parar de dizer "o que é que tem...", aquela mania que se instalou na sociedade brasileira de que tudo é normal, tudo é permitido. Estão confundindo liberdade com licenciosidade, com falta de respeito, e por aí vai.
Aprovação automática nas escolas, hospitais sem médicos e sem dinheiro, porém, verba para obras como estádios de futebol e outras inutilidades, essas sobram.
É pura e simplesmente cada um por si.
Mas é claro que todos sabem disso, não é novidade, o problema que ninguém está ligando a mínima.
Vamos ver até quando.
O. Berlitz
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