Parece ficção mas é a pura realidade, e vem acontecendo a mais de 10 anos, por isso resolvi postar aqui.
Não sei quem é o autor, porém, o texto foi recebido por email de Gil Ferreira, do grupo
psmatias_diversao@ googlegroups.com
infelizmente isso não tem nada de divertido.
Não sei quem é o autor, porém, o texto foi recebido por email de Gil Ferreira, do grupo
psmatias_diversao@
infelizmente isso não tem nada de divertido.
O ano é 2.020 D.C. - ou seja, daqui a nove anos - e uma conversa entre avô e neto tem início a partir da seguinte interpelação:
- Vovô, por que o mundo está acabando?
A calma da pergunta revela a inocência da alma infante. E no mesmo tom vem a resposta:
- Porque não existem mais PROFESSORES, meu anjo. - Professores? Mas o que é isso? O que fazia um professor?
O velho responde, então, que professores
eram homens e mulheres elegantes e dedicados, que se expressavam sempre
de maneira muito culta e que, muitos anos atrás, transmitiam
conhecimentos e ensinavam as pessoas a ler, falar, escrever, se
comportar, localizar-se no mundo e na história, entre muitas outras
coisas. Principalmente, ensinavam as pessoas a pensar.
- Eles ensinavam tudo isso? Mas eles eram sábios?
-
Sim, ensinavam, mas não eram todos sábios. Apenas alguns, os grandes
professores, que ensinavam outros professores, e eram amados pelos
alunos.
- E como foi que eles desapareceram, vovô?
-
Ah,foi tudo parte de um plano secreto e genial, que foi executado aos
poucos por alguns vilões da sociedade. O vovô não se lembra direito do
que veio primeiro, mas sem dúvida, os políticos ajudaram muito. Eles
acabaram com todas as formas de avaliação dos alunos, apenas para
mostrar estatísticas de aprovação. Assim, sabendo ou não sabendo alguma
coisa, os alunos eram aprovados. Isso liquidou o estímulo para o estudo e apenas os alunos mais interessados conseguiam aprender alguma coisa.
Depois, muitas famílias estimularam a falta de respeito pelos professores, que passaram a ser vistos como empregados de seus filhos. Estes
foram ensinados a dizer "eu estou pagando e você tem que me ensinar",
ou "para que estudar se meu pai não estudou e ganha muito mais do que
você" ou ainda "meu pai me dá mais de mesada do que você ganha". Isso
quando não iam os próprios pais gritar com os professores nas escolas.
Para isso muito ajudou a multiplicação de escolas particulares, as
quais, mais interessadas nas mensalidades que na qualidade do ensino,
quando recebiam reclamações dos pais, pressionavam os professores,
dizendo que eles não estavam conseguindo "gerenciar a relação com o
aluno". O professores eram vítimas da violência - física, verbal e
moral - que lhes era destinada por pobres e ricos. Viraram saco de
pancadas de todo mundo.
Além
disso, qualquer proposta de ensino sério e inovador sempre esbarrava na
obsessão dos pais com a aprovação do filho no vestibular, para qualquer
faculdade que fosse. "Ah, eu quero saber se isso que vocês estão
ensinando vai fazer meu filho passar no vestibular", diziam os pais nas
reuniões com as escolas. E assim, praticamente todo o ensino foi
orientado para os alunos passarem no vestibular. Lá se foi toda a
aprendizagem de conceitos, as discussões de idéias, tudo, enfim, virou
decoração de fórmulas. Com a Internet, os trabalhos escolares e as
fórmulas ficaram acessíveis a todos, e nunca mais ninguém precisou ir à
escola para estudar a sério.
Em
seguida, os professores foram desmoralizados.Seus salários foram
gradativamente sendo esquecidos e ninguém mais queria se dedicar à
profissão. Quando alguém criticava a qualidade do ensino, sempre vinha
algum tonto dizer que a culpa era do professor. As pessoas também se
tornaram descrentes da educação, pois viam que as pessoas "bem
sucedidas" eram políticos e empresários que os financiavam, modelos,
jogadores de futebol, pagodreiros,agiotas,
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ATENÇÃO: Qualquer
semelhança com a situação deste País ultrajado e saqueado por políticos,
quadrilheiros e mafiosos, não é mera coincidência.É a pura verdade
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